quarta-feira, 29 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Actividades da Biblioteca no âmbito das comemorações do Centenário da República
Intervenientes: Alunos e professores do 2.ºCiclo
1. Apresentação de um Power Point sobre a República
Turmas Data Hora
5ºA 27/09 14.55
5ºB 30/09 15.55
6ºA 29/09 12.25
6ºB 30/09 15.55
6ºC 27/09 09.45
Local : Biblioteca Escolar
2. Apresentação de uma pequena peça de Teatro sobre a República: 4 de Outubro, às 14 horas
Local : Biblioteca Escolar
1. Apresentação de um Power Point sobre a República
Turmas Data Hora
5ºA 27/09 14.55
5ºB 30/09 15.55
6ºA 29/09 12.25
6ºB 30/09 15.55
6ºC 27/09 09.45
Local : Biblioteca Escolar
2. Apresentação de uma pequena peça de Teatro sobre a República: 4 de Outubro, às 14 horas
Local : Biblioteca Escolar
terça-feira, 18 de maio de 2010
OS MUSEUS E A REPÚBLICA
Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
A proclamação da República em 5 de Outubro de 1910, constituiu um momento importante da história de Portugal que marcou profundamente a sociedade, e as instituições do país.
Depois deste acontecimento, foi reforçada a vontade política e legal de dar corpo e coerência a uma rede de museus nacionais e regionais, de acordo com uma visão pedagógica, patrimonial e artística que se pretendia essencialmente divulgadora e descentralizadora.
Entre 1912 e 1924 criaram-se vários museus regionais, ainda que muitos derivados de iniciativas já conhecidas em período anterior. Criaram-se dois museus nacionais, o de Arte Antiga e o de Arte Contemporânea, assim como museus de tipologia inovadora, como a Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, e a Casa dos Patudos. O Museu dos Coches, criado em 1905, oi elevado em 1911 à categoria de museu nacional.
A república estabeleceu assim uma coerente e promissora rede de museus nacionais e regionais assim como produziu um importante corpus legal de onde deve ser destacado o Decreto n.º 1 do Governo Provisório, datado de 26 de Maio de 1911 visando a reorganização do ensino de Belas Artes, dos serviços de Museus e da protecção do Património artístico e arqueológico.
Considerando a pertinência de se proceder à avaliação do labor cultural, patrimonial e museológico deste período histórico, pretende-se transmitir a este Colóquio um carácter científico e internacional, apostando no convite a investigadores de créditos firmados, incluindo algumas personalidades europeias com obra reconhecida, de modo a que se possa estabelecer um panorama coevo da museologia europeia da primeira República Portuguesa.
A proclamação da República em 5 de Outubro de 1910, constituiu um momento importante da história de Portugal que marcou profundamente a sociedade, e as instituições do país.
Depois deste acontecimento, foi reforçada a vontade política e legal de dar corpo e coerência a uma rede de museus nacionais e regionais, de acordo com uma visão pedagógica, patrimonial e artística que se pretendia essencialmente divulgadora e descentralizadora.
Entre 1912 e 1924 criaram-se vários museus regionais, ainda que muitos derivados de iniciativas já conhecidas em período anterior. Criaram-se dois museus nacionais, o de Arte Antiga e o de Arte Contemporânea, assim como museus de tipologia inovadora, como a Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, e a Casa dos Patudos. O Museu dos Coches, criado em 1905, oi elevado em 1911 à categoria de museu nacional.
A república estabeleceu assim uma coerente e promissora rede de museus nacionais e regionais assim como produziu um importante corpus legal de onde deve ser destacado o Decreto n.º 1 do Governo Provisório, datado de 26 de Maio de 1911 visando a reorganização do ensino de Belas Artes, dos serviços de Museus e da protecção do Património artístico e arqueológico.
Considerando a pertinência de se proceder à avaliação do labor cultural, patrimonial e museológico deste período histórico, pretende-se transmitir a este Colóquio um carácter científico e internacional, apostando no convite a investigadores de créditos firmados, incluindo algumas personalidades europeias com obra reconhecida, de modo a que se possa estabelecer um panorama coevo da museologia europeia da primeira República Portuguesa.
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Centenário da República,
Dia dos Museus
quarta-feira, 5 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Sessão solene na AR e desfile na Av. Liberdade marcam 36º aniversário da Revolução
O 36º aniversário do 25 de Abril é comemorado no domingo com a tradicional sessão solene no Parlamento, marcada pelo discurso do Presidente da República e dos partidos, a que se seguirá o habitual desfile na Avenida da Liberdade.
A sessão solene na Assembleia da República terá início às 10h00 na Sala das Sessões, mas o 'cerimonial' irá começar cerca de uma hora antes, com um batalhão, representando os três ramos das Forças Armadas, com Estandarte, banda e fanfarra, a colocarem-se no passeio fronteiriço ao Parlamento, para prestar Guarda de Honra.
A partir das 9h30 irão começar a chegar os presidentes do Tribunal Constitucional e do Supremo Tribunal de Justiça, precedidos pelo primeiro ministro, José Sócrates.
Alguns minutos antes das 10h00 chegará o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que será recebido pelo presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, junto ao Estandarte do batalhão.
Às 10h00, já na Sala das Sessões, e depois de se ouvir o Hino Nacional pela banda da GNR, Jaime Gama declarará aberta a sessão, dando de seguida a palavra aos grupos parlamentares.
Pelo Partido Ecologista Os Verdes, o primeiro a discursar, falará a deputada Heloísa Apolónia, seguida do deputado do PCP José Soeiro.
O deputado do BE Fernando Rosas será terceiro a intervir, antes do CDS-PP, que ainda não revelou quem fará o discurso da sua bancada.
Pelo PSD falará o antigo líder parlamentar social democrata José Pedro Aguiar Branco e pelo PS será o deputado João Soares a intervir.
Depois de terminados os discursos dos grupos parlamentares, será a vez do discurso do presidente da Assembleia da República, que passará depois a palavra ao Presidente da República.
À tarde, decorrerá o tradicional desfile na Avenida da Liberdade, onde os partidos também se fazem normalmente representar e que este ano contará ainda com a presença do candidato presidencial Fernando Nobre.
Pelas 15h00, e como é também habitual no dia 25 de abril, abrem ao público os jardins da residência oficial do primeiro ministro e parte do edifício utilizado pelo chefe do Governo como gabinete de trabalho.
Nos jardins, por onde o primeiro ministro passará ao início da tarde, a animação estará a cargo de alunos do "Chapitô" e da Banda do Regimento de Sapadores dos Bombeiros de Lisboa.
A meio da tarde, José Sócrates seguirá para Santarém, onde assistirá à cerimónia de constituição Fundação da Liberdade, que ficará instalada nas antigas instalações da Escola Prática de Cavalaria.
Ao final da tarde, o Presidente da República assistirá também no Palácio de Belém à atuação de grupos corais e etnográficos de Campo Maior.
Já à noite, Cavaco Silva irá estar presente no concerto "Abril", de Cristina Branco, dedicado a José Afonso, e que se irá realizar no Pátio dos Bichos.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa
quarta-feira, 21 de abril de 2010
República e Ensino
23 e 24 de Abril de 2010
Reitoria da Universidade Nova de Lisboa
Organização: CNCCR
Coordenação: Guilherme d'Oliveira Martins e Maria Cândida Proença
República e Ensino
Com a realização do Colóquio República e Ensino pretende-se analisar a obra educativa da I República, sublinhando a sua importância enquanto projecto coerente e inovador de reforma do ensino. Esta análise que engloba os pressupostos pedagógico-didácticos que informaram a educação republicana e a forma como os mesmos se concretizaram nos diferentes níveis de ensino, é feita com o objectivo de captar os principais vectores da herança educativa republicana, no sentido de reflectir sobre a sua adequação aos nossos dias. A partir da visão das propostas e realizações republicanas, nos seus êxitos e nas suas limitações, proceder-se-á a uma análise prospectiva dos actuais problemas educativos, na busca de proposta que permitam projectar o futuro em ordem a uma educação de qualidade para todos, numa sã vivência democrática de participação cívica consciente.
Reitoria da Universidade Nova de Lisboa
Organização: CNCCR
Coordenação: Guilherme d'Oliveira Martins e Maria Cândida Proença
República e Ensino
Com a realização do Colóquio República e Ensino pretende-se analisar a obra educativa da I República, sublinhando a sua importância enquanto projecto coerente e inovador de reforma do ensino. Esta análise que engloba os pressupostos pedagógico-didácticos que informaram a educação republicana e a forma como os mesmos se concretizaram nos diferentes níveis de ensino, é feita com o objectivo de captar os principais vectores da herança educativa republicana, no sentido de reflectir sobre a sua adequação aos nossos dias. A partir da visão das propostas e realizações republicanas, nos seus êxitos e nas suas limitações, proceder-se-á a uma análise prospectiva dos actuais problemas educativos, na busca de proposta que permitam projectar o futuro em ordem a uma educação de qualidade para todos, numa sã vivência democrática de participação cívica consciente.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
RTP dedica os 36 anos do 25 de Abril à mulher portuguesa
Gala com a Associação 25A invoca também ideais republicanos
A Associação 25 de Abril e a RTP juntam-se este ano com as comemorações dos 36 anos da revolução e no centenário da República em pano de fundo, num espectáculo, na noite de 25 de Abril em homenagem às mulheres portuguesas.
A Associação 25 de Abril e a RTP juntam-se este ano com as comemorações dos 36 anos da revolução e no centenário da República em pano de fundo, num espectáculo, na noite de 25 de Abril em homenagem às mulheres portuguesas.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Características da Bandeira Nacional
Os Símbolos de um país têm que ser tratados com o máximo de respeito por toda a gente. Compreende-se pois que haja leis para a utilização da Bandeira Nacional.
A Forma:
A Bandeira portuguesa tem que obedecer ao modelo oficial. Tem que ser rectangular e pode ser feita de muitos tamanhos, desde que se respeitem as proporções entre o comprimento e a altura: o comprimento é igual a uma vez e meia a altura.
As cores:
A cor verde ocupa dois quintos do espaço e fica do lado do mastro. A cor vermelha ocupa três quintos do espaço.
O Escudo:
O escudo coloca-se sobre a união entre as duas cores.
O Aspecto:
A bandeira deve apresentar-se sempre impecável. Quando as cores começam a desbotar ou, se por qualquer motivo for danificada, tem que ser imediatamente substituída por uma nova. Caso contrário o símbolo nacional perde dignidade.
Hastear e Arrear a Bandeira:
A bandeira portuguesa pode ser hasteada em qualquer lugar, contanto que sejam respeitadas determinadas regras.
Onde estiver um português pode içar a sua bandeira.
Datas e locais obrigatórios:
A bandeira é hasteada todos os dias em edifícios públicos que são sede de órgãos de soberania.
Aos domingos e feriados deve ser hasteada nos edifícios públicos como, por exemplo, escolas, quartéis e monumentos nacionais.
Esta deve ser hasteada às 9 horas e arreada ao pôr- do- sol. Se ficar no mastro durante a noite, sempre que possível deve ser iluminada por projectores.
Entre os militares, por exemplo nos quartéis, fortes, navios de guerra, etc., iça-se a bandeira uma hora mais cedo, portanto às 8 horas.
Posição no Mastro:
A bandeira ocupa sempre o topo do mastro. Só fica a meio em sinal de luto. Nesse caso diz-se que está “a meia-haste”.
Posição entre outras bandeiras:
Em território nacional a bandeira portuguesa tem sempre o lugar de honra. Este lugar varia conforme o número de bandeiras.
Se forem número impar, é o lugar do meio.
Se forem em número par, é o primeiro à direita do ponto central.
Se forem muitas e não estiverem em linha recta, o lugar de honra é o primeiro da direita.
Se forem só duas, é o da direita.
Texto de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães
A Forma:
A Bandeira portuguesa tem que obedecer ao modelo oficial. Tem que ser rectangular e pode ser feita de muitos tamanhos, desde que se respeitem as proporções entre o comprimento e a altura: o comprimento é igual a uma vez e meia a altura.
As cores:
A cor verde ocupa dois quintos do espaço e fica do lado do mastro. A cor vermelha ocupa três quintos do espaço.
O Escudo:
O escudo coloca-se sobre a união entre as duas cores.
O Aspecto:
A bandeira deve apresentar-se sempre impecável. Quando as cores começam a desbotar ou, se por qualquer motivo for danificada, tem que ser imediatamente substituída por uma nova. Caso contrário o símbolo nacional perde dignidade.
Hastear e Arrear a Bandeira:
A bandeira portuguesa pode ser hasteada em qualquer lugar, contanto que sejam respeitadas determinadas regras.
Onde estiver um português pode içar a sua bandeira.
Datas e locais obrigatórios:
A bandeira é hasteada todos os dias em edifícios públicos que são sede de órgãos de soberania.
Aos domingos e feriados deve ser hasteada nos edifícios públicos como, por exemplo, escolas, quartéis e monumentos nacionais.
Esta deve ser hasteada às 9 horas e arreada ao pôr- do- sol. Se ficar no mastro durante a noite, sempre que possível deve ser iluminada por projectores.
Entre os militares, por exemplo nos quartéis, fortes, navios de guerra, etc., iça-se a bandeira uma hora mais cedo, portanto às 8 horas.
Posição no Mastro:
A bandeira ocupa sempre o topo do mastro. Só fica a meio em sinal de luto. Nesse caso diz-se que está “a meia-haste”.
Posição entre outras bandeiras:
Em território nacional a bandeira portuguesa tem sempre o lugar de honra. Este lugar varia conforme o número de bandeiras.
Se forem número impar, é o lugar do meio.
Se forem em número par, é o primeiro à direita do ponto central.
Se forem muitas e não estiverem em linha recta, o lugar de honra é o primeiro da direita.
Se forem só duas, é o da direita.
Texto de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães
sexta-feira, 19 de março de 2010
A Bandeira da República: seu significado
As Cores:
O Vermelho: “Cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e iniciativa à vitória”.
O Verde: “Cor de esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país”.
A Esfera Armilar:
lembra os Descobrimentos Portugueses que é a fase mais brilhante da nossa História, portanto deve aparecer na bandeira.
A Faixa com Sete Castelos:
representa a independência nacional.
O Escudo com as Quinas:
deve continuar na bandeira como homenagem à bravura e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência.
In A Bandeira, O Hino: símbolos de Portugal, Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães
terça-feira, 16 de março de 2010
As ideias republicanas
Quando a monarquia se tornou liberal, passou a haver partidos políticos legais. Cada um tinha opiniões sobre a melhor maneira de desenvolver o país e queria ganhar as eleições para poder governar. No entanto estes partidos não punham em causa a figura do rei, eram partidos monárquicos.
No final do século XIX surgiu o partido republicano que pretendia uma alteração radical: abolir a monarquia e implantar a república. Considerava que o chefe máximo de um país devia ser escolhido e eleito pelo povo e defendia muitas outras ideias igualmente revolucionárias.
Durante vários anos o partido republicano apresentou-se às eleições lado a lado com os partidos monárquicos. Não ganhava, mas ia divulgando as novas ideias. Alguns grupos republicanos estavam convencidos que, com o correr do tempo, os portugueses acabariam por votar na mudança. Outros consideravam que só era possível abolir a monarquia e implantar a república com uma revolução, mas esse projecto tinha que ser discutido em segredo pois quem falasse abertamente no assunto ia preso.
Em Outubro de 1910, depois de vários meses de preparação houve uma revolução em Lisboa e desta vez com êxito. Às 9 horas da manhã do dia 5 de Outubro proclamava-se a República na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Saíram milhares de pessoas para a rua e festejaram, a notícia espalhou-se rapidamente pelo país e a mudança tornou-se um facto consumado. As leis do novo regime aboliram os privilégios por nascimento e procuraram maior liberdade e mais justiça social.
A República permite que qualquer português que se distinga pelas suas qualidades e seja eleito se torne Presidente da República.
Texto: Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães
domingo, 14 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Inauguração do novo Centro Escolar de Ribeira de Pena sob o signo do Centenário da República
A Câmara Municipal e o Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena inauguraram o novo Centro Escolar centrado no tema das comemorações do Centenário da República.
Os alunos do 1.º ciclo apresentaram, ao estilo do “Conta-me como foi…”, quatro salas representativas da escola na 1.ª República, na Ditadura, no 25 de Abril e na actualidade. A decoração das salas, os trajes e os métodos educativos foram seguidos ao pormenor, completando uma retrospectiva histórica e cultural expressivas da época e inseridas no contexto da contemporaneidade.
Segundo fonte da autarquia, “Este novo equipamento vai responder às novas exigências de qualidade do ensino e representa uma oportunidade de acesso a um espaço de dimensão e recursos adequados ao sucesso educativo. O conforto, a comodidade, o recurso a energias limpas e sustentáveis e a funcionalidade do próprio Centro sobressaem deste empreendimento cujos destinatários principais são os alunos.”
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Vila Verde da Raia 1912 - Hastear da bandeira republicana pelo efectivo da Guarda Fiscal
Vila Verde da Raia, 8 de Julho de 1912
A bandeira republicana a ser novamente hasteada no posto aduaneiro de Vila Verde da Raia, cuja guarnição da Guarda Fiscal havia debandado perante a aproximação de uma coluna monárquica.
O grosso das forças monárquicas era constituído pela coluna de Paiva Couceiro (1861-1944), que tinha bivacado a 7 de Julho na região de Soutelinho da Raia, de onde avançou para o espaldão da Carreira de Tiro.
Existia contudo uma outra coluna, a do capitão Mário de Sousa Dias (datas desconhecidas), que bivacara no mesmo dia junto a Feces de Abajo e entrou por Vila Verde da Raia e Outeiro Seco, em direcção a Chaves.
Pelas 16H00 já os elementos sobreviventes da coluna de Paiva Couceiro se haviam refugiado no pinhal da Cocanha, na margem direita do Tâmega, para proteger a retirada.
Note-se a projecção das sombras, que indicia ter este hasteamento ocorrido ao início da tarde.
in
http://chavesantiga.blogs.sapo.pt/2007/07/08/
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Hastera da Bandeira Republicana
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Arquivo de José Relvas sobre período que antecedeu a revolução republicana vai ser digitalizado
São doze os volumes que reúnem os recortes de jornais e revistas meticulosamente organizados pelo homem que proclamou a República em 5 de Outubro de 1910, José Relvas, e que retratam o período que antecedeu a queda da monarquia.
Os volumes, intitulados “Questões Políticas e Económicas”, guardados na biblioteca da Casa dos Patudos, que Relvas mandou construir no início do século XX em Alpiarça, vão ser digitalizados com o apoio da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), com o objectivo de serem disponibilizados online.
“É um investimento importante porque são elementos frágeis que correm muitos riscos. Ainda bem que é possível salvaguardar e sobretudo divulgar o que está aqui de boa informação sobre aquele período histórico”, disse João Bonifácio Serra, historiador e coordenador da Casa Museu dos Patudos.
José Relvas “era um homem extremamente cuidadoso, seleccionava documentos que guardou” permitindo agora reconstituir aquela época, disse o também professor da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (Instituto Politécnico de Leiria) e membro do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa).
Os doze volumes guardam recortes de jornais e revistas publicados entre 1906 e 1909, terminando em Abril desse ano, quando Relvas foi eleito para o directório do Partido Republicano.
Os documentos reunidos nesta colecção por José Relvas ilustram a visão sobre a situação política em que se empenhou, em particular a luta dos produtores de vinho ribatejanos contra o decreto do ditador João Franco que protegia os vinhos licorosos do Douro.
O ano mais profusamente documentado, em volumes que Relvas anotava e marcava, é o de 1908, com destaque para o que a imprensa publicou sobre o regicídio.
Mário Pereira, presidente da câmara municipal de Alpiarça, disse que, além da digitalização destes documentos, o apoio dado pela CNCCR (doze mil euros) destina-se ainda à publicação da correspondência política e diplomática trocada entre José Relvas e Augusto de Vasconcelos, que lhe sucedeu como ministro plenipotenciário em Madrid.
Nesse âmbito está ainda programada, em conjunto com a Câmara Municipal de Viseu, a publicação da correspondência trocada com Almeida Moreira, professor e crítico de arte que criou o Museu Grão Vasco naquela cidade, e uma exposição sobre a ligação da família de José Relvas àquela zona da Beira Interior.
Confessando que herdou estas iniciativas da autarquia anterior, Mário Pereira disse que o actual executivo autárquico quer complementar a comemoração do centenário da República no concelho com acções que, por um lado, envolvam a população e, por outro, sirvam para um reconhecimento nacional de José Relvas e da casa e do património que legou ao município.
A Casa dos Patudos encontra-se em obras (o que pode limitar a realização de acções naquele espaço), que visam evitar a degradação de um dos exemplares mais significativos da obra do arquitecto Raul Lino, melhorar o circuito expositivo e criar um Centro de Documentação e Investigação, aproveitando o enorme acervo documental deixado por José Relvas.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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